domingo, 28 de março de 2010

1º Encontro de Enfermagem da Unidade de Saúde Setentrional


Irá decorrer na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, nos dias 22, 23 e 24 de Abril de 2010, o 1º Encontro de Enfermagem da Unidade de Saúde Setentrional, subordinado ao tema “Cuidar no Século XXI”.
Este Encontro, tem como objectivos dar a conhecer o trabalho desenvolvido na Unidade de Saúde Setentrional, na área da Enfermagem, e contará com a participação de enfermeiros do CHLN (Hospital de Santa Maria e Hospital Pulido Valente) e dos Centros de Saúde da sua área de referência (Alvalade, Benfica, Loures, Lumiar, Odivelas e Pontinha).

Neste encontro serão debatidos temas da actualidade, nomeadamente:

A Enfermagem na Unidade de Saúde Setentrional
Uma sociedade multicultural: novas realidades, novas práticas
Perspectivar os cuidados com base nas vivências dos doentes/famílias
Quem cuida de nós
Reflectindo sobre a prática
Gestão da doença crónica
Continuidade no cuidar
Da Informação à Comunicação

E, serão também ministrados os seguintes cursos:

 
Básico de Suporte de Vida/DAE
Avaliação e Tratamento de Úlcera de Perna
Ventilação Não Invasiva
Auto-desenvolvimento

As inscrições para este encontro deverão ser feitas, preferencialmente online, no seguinte endereço:

terça-feira, 23 de março de 2010

Primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental - As coisas estão piores do que se pensava...



"Quase 23% dos portugueses tiveram uma doença mental nos 12 meses anteriores ao inquérito que deu origem ao primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, apresentado hoje, terça-feira, em Lisboa. Os resultados colocam Portugal com as taxas mais elevadas na Europa.

Os resultados surpreenderam o responsável pelo documento, Caldas de Almeida, que apontou ainda uma "prevalência altíssima" de quase 43% de portugueses que sofreram de perturbações mentais ao longo da vida.

O mesmo responsável sublinhou que 33,6% de perturbações graves não tiveram qualquer tratamento e que das acompanhadas, 38,9% ocorreram em serviços especializados em Saúde Mental, enquanto 47,1% foram acompanhadas em Medicina Geral.

"Estes dados têm implicações políticas. Têm de ser pensados e aprofundados", afirmou Caldas de Almeida, na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, onde decorreu a apresentação do estudo.

O também Coordenador Nacional das Doenças Mentais admitiu que estava à espera de uma percentagem alta, mas não de 23%, um valor que coloca Portugal no topo entre os países europeus e próximo dos Estados Unidos (26,4%).

Este estudo insere-se num consórcio internacional, que inclui a Organização Mundial de Saúde e a Universidade de Harvard, responsável pela realização de inquéritos semelhantes em diversos países, para comparação de resultados e desenvolvimento de um estudo genético internacional."

Encontro Europeu sobre Saúde Mental na Deficiência Intelectual

Encontro Europeu sobre Saúde Mental na Deficiência Intelectual

– Construir Pontes entre a teoria, investigação e boas práticas –

Lisboa, Torre do Tombo

22 de Abril 2010

É indiscutível a importância que tem hoje a saúde mental, sendo sem dúvida uma prioridade, a nível europeu, na promoção das políticas de saúde pública. E neste domínio, a área do Duplo Diagnóstico é porventura das mais emergentes, na medida em que não temos actualmente saber e experiência produzidos sobre este problema, embora as pessoas com deficiência intelectual e suas famílias se confrontem com ele no dia-a-dia, quase sempre sem os apoios e enquadramentos adequados à complexidade destas situações. Por outro lado, o envelhecimento desta população vulnerável, também ela com maior longevidade por via do aumento generalizado da esperança de vida, faz com que se perspective um aumento das situações de duplo diagnóstico num futuro próximo.

Assim, e inserido nas actividades do Projecto TRINNOD cujo objectivo é a transferência de conhecimento na área do Duplo Diagnóstico (vide documento em anexo), a FENACERCI em parceria com o CTE SRL – Private Institute for Rehabilitation, a ARFIE – Association for Research and Training on Integration in Europe, a APEMH – Parents’ Association of Mentally Handicapped Children, a AEECRM – Spanish Society for the Study of Mental Retardation, a SIRM – Italian Society for the Study of Mental Retardation e a UCOS – One Child, One Hope Foundation, vai organizar o Encontro Europeu sobre Saúde Mental na Deficiência Intelectual a dia 22 de Abril de 2010, no Arquivo da Torre do Tombo em Lisboa.

Ficha de pré-inscrição - seminarioduplodiagnostico@fenacerci.pt

Para mais informações contactar:

Sónia Fontes ou Maura Faro

FENACERCI

Rua Augusto Macedo 2 A

1600-794 LISBOA

Tel: +351 21 711 25 80

Fax: +351 2 1 711 25 81

www.fenacerci.pt

sábado, 20 de março de 2010

Maior consumo de chá e café pode evitar AVC


"Um maior consumo de café e chá pode reduzir a prevalência de AVC.

Os dados foram retirados da 3ª Pesquisa sobre Nutrição e Saúde Nacional norte-americana, realizada entre 1988 e 1994, num total de 9384 adultos com mais de 40 anos habituais consumidores de café.

Quando relacionaram a prevalência de AVC e a ingestão de café, os investigadores descobriram que quanto mais café, menos foram os AVC ou mini-AVC registados. Os que beberam seis ou mais chávenas por dia tiveram uma prevalência de AVC de 2,9% enquanto que os que tomam normalmente entre uma a duas chávenas diariamente apresentaram uma prevalência de AVC de 5%.

Já em Fevereiro, também a revista Circulation tinha publicado um artigo que relaciona o consumo de café com um menor risco de AVC em mulheres não-fumadoras: um risco de AVC 20% menor nas que bebiam quatro ou mais chávenas por dia e 12% menor naqueles que ingeriram café cinco a sete vezes por semana.

Os consumidores de chá podem também ter razão para preferir esta bebida, segundo uma outra investigação apresentada em S. Diego. Quem bebeu mais de três chávenas por dia apresentou um risco 21% menor de AVC do que aqueles que beberam menos que uma chávena diariamente.

Ambas as bebidas parecem ter um factor protector contra a ocorrência de acidentes vasculares-cerebrais."


sexta-feira, 19 de março de 2010

Dia Mundial do Sono: mais de 3 milhões de portugueses sofrem de perturbações

Portugueses convidados a fazer rastreios para saberem se dormem bem
"Os portugueses são, hoje, convidados a participar, em Lisboa, Porto e Coimbra, em rastreios que lhes permitirão saber se estão a dormir bem ou se precisam de ajuda médica, uma iniciativa que visa assinalar o dia Mundial do Sono. Os rastreios à qualidade do sono são da responsabilidade da Associação Portuguesa do Sono e vão decorrer nos centros comerciais Colombo (Lisboa), Fórum Coimbra (Coimbra) e Norteshopping (Porto)." Ler mais »
Fonte: SICNoticias

quinta-feira, 18 de março de 2010

OMS-Euro: Avaliação do Plano Nacional de Saúde 2004-2010



De acordo com a Organização Mundial de Saúde-Europa (OMS-Euro), metade dos indicadores do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2004-2010 já alcançaram as metas ou prevê-se que sejam atingidas até ao final de 2010. Tendo em conta os indicadores comparáveis a nível internacional, cerca de 80% apresentam uma evolução muito favorável relativamente à média do grupo dos 15 países da União Europeia (UE15) e, em 11 indicadores, os valores para Portugal são melhores do que os da média da UE15.


“Portugal has reached many challenging health goals over the last years and is commendable for the focus of the government on achieving health gains; the next frontier for Portugal as for many other European Countries will be to address sustainability concerns and health inequalities as part of the next National Health Plan”, afirma Zsuzsanna Jakab, Directora da OMS-Euro.


O Ministério da Saúde considera o PNS um instrumento de planeamento fundamental para obter ganhos em saúde para a população portuguesa. Com o objectivo de iniciar o processo de elaboração do próximo PNS 2011-2016, e no âmbito de um acordo de colaboração assinado, em 2008, entre a OMS-Euro e o Ministério da Saúde de Portugal, o Alto Comissariado da Saúde solicitou àquela organização a realização de um estudo externo para avaliar a relevância, execução e impacto do PNS 2004-2010.


Os resultados da avaliação baseiam-se: na evolução estatística dos indicadores do PNS e das respectivas metas; numa análise funcional do sistema de saúde português e em entrevistas realizadas pela OMS-Euro a mais de 100 dirigentes, responsáveis e intervenientes da área da saúde, a nível nacional, regional e local; nas discussões decorridas em duas mesas-redondas, envolvendo uma dezena de especialistas internacionais nas diversas áreas.


A análise da OMS salienta, como resultados mais significativos no âmbito da execução do PNS, o estabelecimento de um amplo consenso a nível nacional acerca das prioridades em saúde e a obtenção de ganhos importantes; o acompanhamento e monitorização permanentes dos indicadores, bem como a sua melhoria, que aproximou Portugal das médias da UE15, em particular na esperança média de vida e nas mortalidades por doença isquémica cardíaca, por acidentes rodoviários e por cancro da mama.


Algumas áreas, identificadas no relatório como pontos a melhorar, designadamente a equidade no acesso aos cuidados de saúde e a qualidade, são eixos estratégicos do próximo PNS 2011-2016. Este Plano está em fase de construção, por uma equipa do Alto Comissariado da Saúde, aprovada pela Ministra da Saúde.


“O Ministério da Saúde de Portugal está empenhado em executar as recomendações da OMS-Euro, de forma a obter mais ganhos em saúde para a população portuguesa, a assegurar a sustentabilidade do sistema de saúde e a reduzir desigualdades em saúde”, salienta a Alta Comissária da Saúde, Maria do Céu Machado.


Consultar estudo - OMS-Euro: Avaliação do Plano Nacional de Saúde 2004-2010 http://www.acs.min-saude.pt/files/2010/03/WHO-Evaluation-NHP-Final-March16.pdf


Fonte: Alto Comissariado da Saúde

segunda-feira, 15 de março de 2010

"Suicídio é a causa de morte não-natural mais comum no país"

Segundo noticias do Jornal Público de hoje, os óbitos por lesões autoprovocadas intencionalmente ultrapassaram as mortes na estrada. Referindo ainda que em 2008 registaram-se 1035 suicídios em Portugal, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). No mesmo ano, o Ministério da Administração Interna refere que terão ocorrido 776 mortes na estrada, na sequência de acidentes de viação. "O suicídio consolida-se, desta forma, como a principal causa de morte não-natural". O fenómeno verifica-se desde há poucos anos e justifica-se com o aumento do número de óbitos por lesões autoprovocadas intencionalmente, mas, sobretudo, com uma diminuição nos números oficiais das vítimas mortais em acidentes de viação. Ler mais »
No entanto os psiquiatras dizem que estes dados estão longe da verdade: "Temos de olhar para estes números com muita prudência, para não cairmos em alarmismos sociais, avisa Pedro Frazão, especialista que presidiu à Sociedade Portuguesa de Suicidologia. Outros colegas e profissionais da saúde mental contactados pelo PÚBLICO seguem-lhe o exemplo. Com cuidado, os psiquiatras olham para o suicídio como principal causa de morte não-natural em Portugal como um fenómeno atribuível a vários factores, entre os quais a óbvia redução do número de mortos na estrada." Ler mais »


Fonte: www.publico.pt: 15 de Março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

Reflexões sobre o processo de cuidar da enfermagem em saúde mental

Célia Maria Sivalli Campos e Sônia Barros,  realizaram um estudo sobre o processo de trabalho da enfermagem em saúde mental. Referem que diversas concepções têm fundamentado a assistência psiquiátrica, assim como as propostas de reorientação dessas práticas; a enfermagem tem suas práticas referidas a esse processo. É a visão de mundo dos profissionais que determina a escolha de uma determinada tendência e o entendimento do processo saúde-doença. A necessidade de rever o seu objeto de trabalho, assim como sua prática frente às transformações na assistência em saúde mental, tem apontado para novas posturas profissionais frente ao sujeito com transtornos psíquicos, assim como para a aquisição de conhecimento para além dos adquiridos nos cursos de graduação. Ler artigo


Fonte:
 Revista da Escola de Enfermagem da USP

Print version ISSN 0080-6234
Rev. esc. enferm. USP vol.34 no.3 São Paulo Sept. 2000
doi: 10.1590/S0080-62342000000300008

segunda-feira, 8 de março de 2010

Feliz Dia Internacional da Mulher...

Hoje é o dia internacional da mulher... Parabéns a todas as mulheres.

Combate à Alzheimer regista avanço



Uma equipa de cientistas da Universidade do Porto descobriu um novo potencial terapêutico na raiz da planta vinca, que pode vir a ser utilizado como fármaco no combate ao Alzheimer, anunciou hoje aquela instituição de ensino superior.

A equipa de investigação, constituída por elementos da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (no âmbito do laboratório associado REQUIMTE) e do Instituto de Biologia e Medicina Celular/Instituto de Engenharia Biomédica (IBMC.INEB), publicou os resultados do trabalho na revista científica "Phytomedicine".

Segundo explicou à Lusa a investigadora Mariana Sottomayor - que juntamente com Paula Andrade liderou o grupo de trabalho - a vinca é uma "planta medicinal que já é utilizada há muitos anos e que foi muito estudada", sendo dela extraídos alcalóides que são utilizados na quimioterapia para tratamento do cancro".

A doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras).

Esta perda leva a alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades do dia-a-dia, perante a tristeza e impotência de familiares e amigos.

Fonte: Sapo Saúde – www.saude.sapo.pt

sábado, 6 de março de 2010

"Cyberbullying"

Como Encarar o Cyberbullying


Criar e manter um clima de comunicação aberta e conversas regulares sobre a Internet e as tecnologias, em vez de esperarem e apenas abordar o assunto quando ocorrer algum problema;

Encorajar as crianças/jovens a falar sobre os problemas com que se confrontam na Internet ou com outras tecnologias, como por exemplo os telemóveis e escutarem o que as crianças/jovens nos dizem;

Explicar às crianças e aos jovens que se forem vítimas de Cyberbullying a culpa não é deles;

Sublinhar que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas uma forma de afirmação que envia uma mensagem ao agressor que o seu tipo de comportamento não será tolerado e que não lhe será permitido continuar.


Como Prevenir o Cyberbullying

Eduque-se a si, aos colegas e alunos sobre como usar as tecnologias de informação e comunicação de forma ética, responsável e segura;

Eduque as crianças/jovens sobre os riscos de colocarem fotografias, vídeos e outros dados pessoais online que possam ser usados pelos seus colegas para actos de Cyberbullying;

Preste atenção aos que os seus colegas ou discentes lhe dizem sobre potenciais casos de Cyberbullying e não se limite a subestimar, criar falsos sentimentos de segurança ou até ignorar as situações que lhe são reportadas (por exemplo, “limita-te a ignorar”, “não leves isso a sério”, etc.);

Não reaja intempestivamente para proteger a criança/jovem. Por exemplo, não se ajuda uma vítima castigando-a. Se a criança é vítima de Cyberbullying, não lhe retire o direito de acesso ao computador ou à Internet;

Caso os seus colegas/alunos sejam vítimas de Cyberbullying, deixe claro que trabalhará com a criança/jovem para encontrar uma solução;

Monitorize a utilização das tecnologias de informação e comunicação pelas crianças e jovens a seu cargo. Faça-o escolhendo criteriosamente o local e o posicionamento do computador. Evite as áreas isoladas (quartos de crianças/jovens), preferindo os espaços de maior circulação.

Fonte: http://www.bullyingescola.com

Bullying "...40% das Crianças em Portugal sofre com este problema..."



O termo “Bullying” compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adoptadas por um ou mais indivíduos contra outro(s), causando dôr e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os actos repetidos entre elementos da mesma comunidade(colegas) e o desequilibro de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima. Em princípio, pode parecer uma simples brincadeira mas não deve ser visto desta forma. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos, provocando sofrimento na vítima da “brincadeira”, esta pode entrar em depressão.

Os agressores são indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais não há relacionamentos afectivos entre os seus membros. Os pais exercem uma supervisão fraca sobre os seus filhos, toleram e oferecem modelos errados para solucionar conflitos ou comportamentos agressivos. Admite-se que os que praticam o “bullying“ têm grande probalidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo mesmo a tornarem-se criminosos. Os autores do “bullying“ são os alunos que só praticam “bullying“, são os agressores.

O bullying tem motivado pesquisadores, educadores de todas as áreas a estudar as causas que motivam a banalização humana e a perda colectiva de alguns valores sociais e do significado da palavra respeito no relacionamento entre colegas. Palavra inglesa para definir a forma intencional de maltratar uma outra pessoa.


Príncipais tipos de Bullying:

◦Físico (bater, pontapear, beliscar, ferir, empurrar, agredir)

◦Verbal (apelidos, gozar, insultar)

◦Moral (difamar, caluniar, discriminar, tiranizar)

◦Sexual (abusar, assediar, insinuar, violar sexualmente)

◦Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir, ignorar, aterrorizar, excluir, humilhar)

◦Material (roubar, destruir pertences materiais e pessoais)

◦Virtual (insultar, discriminar, difamar, humilhar, ofender por meio da Internet e telemóveis)

Alvos de “bullying” - são os alunos que só sofrem “bullying”

Alvos\autores de “bullying” - são os alunos que ora sofrem, ora praticam “bullying”

Autores de “bullying” - são os alunos que só praticam “bullying”

Testemunhas de “bullying” - são os alunos que não sofrem nem praticam “bullying”, mas têm conhecimento dos envolvidos e convivem num ambiente onde isso ocorre



Efeitos sobre os Alvos incluem:

Depressão reactiva, uma forma de depressão clínica causada por eventos exógenos
Stress de desordem pós-traumática
Torna-se também um agressor
Ansiedade
Problemas gástricos
Dores não especificadas
Perda de auto-estima
Medo de expressões e emoções
Problemas de relacionamento
Abuso de drogas e álcool
Auto-mutilação
Suicídio (também conhecido como bullycídio)
Efeitos numa Escola incluem
Níveis elevados de faltas escolares (absentismo)
Alto nível de faltas indisciplinares por males menores
Desrespeito pelos professores


Como agir com uma vítima de BULLYING?

Saiba que ele(a) está a precisar de ajuda
Não tente ignorar a situação
Procure manter a calma
Mostre que a violençia deve ser evitada
Não o agrida ,nem o intimide
Mostre que sabe o que está a acontecer Converse com ele
Garanta a ele que o quer ajudar
Tente indentificar algum problema actual
Com o consentimento dele tente entrar em contacto com a Escola
Procurar auxiliá-lo a encontrar meios não agressivos
Encoraje-o a pedir desculpa ao colega que agrediu
Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele se possa sair bem para elevar a sua auto-estima
Informações

A partir de doze (12) de Maio, a Associação Nacional de Professores, cria uma linha telefónica de apoio, dirigida a professores, alunos e famílias, envolvidas ou vítimas das mais diversas formas de “Bullying”, quer como agressores, quer como vítimas, pois, normalmente os envolvidos nestas situações vivem um drama permanente de medo e em silêncio. Esta linha telefónica de apoio estará preparada para ouvir e dar o apoio necessário de forma confidencial. A criação desta linha de apoio foi inserida num projecto intitulado “convivência nas escolas”, desenvolvido por esta Associação, em parceria com investigadores da Universidade Lusófona do Porto, tendo como base uma crescente preocupação associada à violência na comunidade escolar, confirmados pelos resultados da UNESCO, que lançaram o alerta; 25% a 50% dos alunos são vítimas de “Bullying”.

O número telefónico de apoio é o 808 968 888 e este novo projecto pretende sobretudo, promover a educação para a convivência nas escolas, ajudando a prevenir e a combater fenómenos de conflitualidade, indisciplina e violência.

Fonte: http://www.bullyingescola.com

VIII Jornadas de Saúde Mental no Idoso - Porto - 30 e 31 de Março de 2010



Nos dias 30 e 31 de Março de 2010, terão lugar no Porto as VIII Jornadas de Saúde Mental no Idoso. Para mais informações: aqui

Para mais informações:
Tel. /Fax. 22 203 30 46
Telm. 96 76 48 777 / 91 637 03 57/ 93 654 35 36
Inscrição:

Inscrições até dia 26 de Março de 2010:

- Profissionais: 35€
- Estudantes: 25€

O valor da inscrição inclui: Coffe Break, Diploma, Declaração de Presença, CD Informatizado power point e Recibo.

Deverá proceder a uma pré–reserva por telefone ou e-mail, (válida por dois dias) de forma a garantir a inscrição.
A ficha de inscrição está disponível AQUI

terça-feira, 2 de março de 2010

Discurso de encerramento do 2.º Curso de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria

Exmo. Sr. Director da Escola Superior de Saúde, Ilustres Convidados;
Prezados Professores, Caríssimos Familiares;
Minhas Senhoras, meus Senhores;
Colegas;
 
Momento de balanço de um “Projecto de Vida Profissional”.

Hoje, queremos começar por agradecer à Escola e aos nossos Professores os conhecimentos que nos serviram, aos Campos de Estágio e Tutores o acolhimento e o exercício do conhecimento que nos possibilitaram, aos nossos Familiares e Amigos o apoio e a imensurável perseverança, ao nosso Corpo a força anímica e a capacidade de resistência que teve, ao Professor José Carlos, a sua Polivalência: (O Mestre do Nosso Conhecimento, a Válvula de Escape da Nossa Tensão e o Gestor na Nossa Angustia).

RECONHECEMOS QUE SOMOS UM PROCESSO EM CRESCIMENTO RICO DE CONTRIBUTOS.
 
Fomos preparados para:

1. Prestação de cuidados em saúde mental e psiquiatria em situações de maior complexidade e em diferentes áreas de prestação de cuidados

Citando: André Gide

“Ninguém consegue descobrir novos territórios, a não ser que consinta perder de vista a costa por largo tempo.”

Foi ao longo deste nosso percurso académico, percurso de forte motivação em progredir e evoluir, e agora mais do que nunca conscientes da responsabilidade que nos acerca, evoluir num novo saber, uma pratica de saber perita em ESMP. Para evoluir, adquirir e construir um novo saber dentro de nós, várias foram as vezes que nos descolamos do cerco teórico que nos justifica a pratica e nos “largamos” na descoberta e construção de novos saberes…desta vez, para exercer uma pratica avançada que a competência nos exige e a que nos devemos oferecer resposta…

1.1. Desenvolvem um reportório de habilidades clínicas avançadas em saúde mental e psiquiatria.
1.2. Adaptam de forma efectiva as suas habilidades para situações clínicas complexas.
1.3. Praticam intuitivamente em situações novas e críticas.
1.4.Capacitam a pessoa cuidada e sua envolvente para o auto cuidado com competência e confiança.
1.5.Advogam os interesses da pessoa com doença mental e sua família.
1.6.Mantêm e promovem a dignidade da pessoa cuidada e sua família e é terapêutico no atendimento das suas necessidades individuais.
1.7.Aplicam a evidência actual e relevante ao desenvolvimento da prática clínica.

2. Formação de pares e de outros profissionais

Citando Oliveira:

“Não podemos construir um futuro com ferramentas do passado”
 
A procura de um conhecimento que nos distinga, evoluir para um saber que nos caracterize, é missão que sentimos em nós e que procuraremos sempre expressa-la no nosso exercício. A humildade de aprender caracteriza a adaptação e eficiência de ensinar… acreditamos que na construção de novas práticas é preciso primeiro fazer evoluir conhecimentos. Assumimo-nos como “Guerreiros nessa frente de batalha” na construção de novas aprendizagens, e oferece-las, no exercício diário dos cuidados que nos caracterizam.

Assim seremos:
2.1. Reconhecidos como peritos no desenvolvimento de uma área específica de enfermagem de saúde mental e psiquiatria.
2.2.Facilitamos aos membros da equipa o desenvolvimento da reflexão como instrumento de aprendizagem permanente.
 
No âmbito do:

3. Planeamento e acessória
 
Citamos Sun Tzu:

“O comandante esclarecido planifica com muita antecipação; o bom general sabe produzir os próprios recursos”.

É a capacidade do saber ser, saber fazer que nos dignifica, queremos saber exercer em equipa, construindo um equilíbrio sustentado de práticas avançadas… só na equipa reside a complementaridade de todas as competências unidas com um objectivo comum, CUIDAR.

Assim:

3.1.Agimos como supervisores / mentores para profissionais experientes.
3.2.Prestamos acessória a outros enfermeiros na prestação de cuidados em saúde mental e psiquiatria.
3.3.Exploramos questões éticas, morais e legais relevantes para a s suas práticas de modo a facilitar a tomada de decisão.

Na área da:

4. Gestão
 
Citamos J. Bruner:

“Vale mais acender uma vela que maldizer a escuridão”.
 
As competências académicas e pessoais são sentidas como determinantes na realização pessoal e profissional. Assim no desenvolvimento profissional é fundamental acreditar na construção progressiva de uma consciência de enfermagem evolutiva, de modo a demonstrar que “a acção presente tem significado e intencionalidade futura”, é neste exercício que nos revemos e queremos encontrar nossa realização pessoal.
 
Assim:
 
4.1. Gerir a prestação de cuidados de enfermagem.
4.2. Colaboramos na operacionalização e participa na conceptualização de modelos de prestação de cuidados de enfermagem e de saúde.
 
Em substância de:
 
5. Investigação

Citamos Miriam Goldenberg

“Curiosidade, criatividade, disciplina e, especialmente, paixão são algumas exigências para o desenvolvimento de um trabalho criterioso, baseado no confronto permanente entre o desejo e a realidade”.

É com a nossa criatividade que traçamos novos caminhos em que acreditamos e estruturamos novas realidades. É com esta justificação que nos afirmamos na nossa competência na construção de determinantes justificativos em ganhos de saúde…na construção de hoje edificamos um futuro próximo. A paixão que nos cercou nesta caminhada será a motivação constante que nos fará progredir e construir novos paradigmas.

Assim:

5.1.Iniciamos e conduzimos investigação e auditoria relevante para o nosso local de trabalho.

Citando Chesterton

“A ideia que não procura converter-se em palavra é uma má ideia, e a palavra que não procura converter-se em acção é uma má palavra”.

POR ISSO:

Fomos ontem a ideia que se formou em palavra, somos hoje a palavra que se converte na acção –Especialistas de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria…

Fernando Matias