segunda-feira, 8 de março de 2010

Combate à Alzheimer regista avanço



Uma equipa de cientistas da Universidade do Porto descobriu um novo potencial terapêutico na raiz da planta vinca, que pode vir a ser utilizado como fármaco no combate ao Alzheimer, anunciou hoje aquela instituição de ensino superior.

A equipa de investigação, constituída por elementos da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (no âmbito do laboratório associado REQUIMTE) e do Instituto de Biologia e Medicina Celular/Instituto de Engenharia Biomédica (IBMC.INEB), publicou os resultados do trabalho na revista científica "Phytomedicine".

Segundo explicou à Lusa a investigadora Mariana Sottomayor - que juntamente com Paula Andrade liderou o grupo de trabalho - a vinca é uma "planta medicinal que já é utilizada há muitos anos e que foi muito estudada", sendo dela extraídos alcalóides que são utilizados na quimioterapia para tratamento do cancro".

A doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras).

Esta perda leva a alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades do dia-a-dia, perante a tristeza e impotência de familiares e amigos.

Fonte: Sapo Saúde – www.saude.sapo.pt

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